quinta-feira, 9 de abril de 2015

MITOLOGIA GREGA: PÃ

Pan ou Pã (para gregos), Lupércio ou Lupercus (para os romanos) é filho de Hermes com a ninfa Dríope, em algumas versões (nem sempre muito aceitas) é a de que Hermes enquanto pastoreava o rebanho em Driopes veio a se relacionar com a humana de mesmo nome ou até mesmo a ter relações com alguns animais do rebanho; entretanto, Pã era filho de Hermes e de uma ninfa (segundo alguns relatos históricos) o que descarta automaticamente as outras versões; assim como a de ser filho de Zeus.
Pã não é um deus que possui um trono no Olimpo, isso ocorre por ele viver em florestas à procura de diversões e principalmente o sexo com ninfas; e vive principalmente em cavernas ou grutas.
Dados específicos sobre este deus são muito escassos, sendo assim, poucas coisas podem ser ditas sobre ele.


ATRIBUTOS DE PÂ

Pã era deus dos bosques, dos campos, dos pastores e seus rebanhos. Estava principalmente ligado a fertilidade e dos impulsos sexuais masculinos (apenas) sem nenhuma forma de freio ou controle.
Com o tempo, se associou ao Mundo, por controlar a natureza e simbolizar o universo.


COMO ERA REPRESENTADO?

Pã era representado nem como homem, nem como bode. De sua cintura para baixo, possuía pernas e patas de bode, acima da cintura era humano; possuindo um par de chifres e grande parte das vezes representado com barba ou apenas uma barbicha.Em vasos gregos, Pã era representado principalmente em cortejo com ninfas ou com sua flauta, por ser grande apreciador de música. Os sátiros eram sempre representados em momentos de ereção, entre outras situações que faziam os vasos possuírem grande valor pornográfico em dias atuais.Nascimento dos sátiros:Os sátiros são seres com representação iguais as de Pã, que é seu pai. Segundo algumas histórias e livros, os sátiros são descendentes diretos de Pã com as ninfas; quando a criança é do sexo masculino, nasce como sátiro, quando é de sexo feminino, nasce como ninfa.Sempre representam o impulso sexual do homem.


PÃ E SEU AMOR

Pã, mesmo visando diversões de fundo sexual com ninfas, possuiu um grande amor, a ninfa Syrinx.
Ele sempre tentava conquistar o coração da bela ninfa, entretanto, era sempre incompreendido pela ninfa, a qual sempre fugia do deus pelo fato de ele não ser humano, nem mesmo bode. Em um momento de desespero, Pã pediu as ninfas dos rios (as Náiades) para que usassem suas magias e o transformasse em algo que Syrinx pudesse se apaixonar; as ninfas por sua vez, o transformaram em bambu para que ele tentasse conquistar o coração da ninfa.

Ao encontrá-la, Pã recitou palavras de amor para ela, entretanto, apenas um som podia ser ouvido, o som do ar passando pelo bambu. A ninfa desistiu de tentar compreender e partiu para onde Pã não a encontrasse. Ao retornar a sua forma original, o deus ficou maravilhado com o som do ar passando pelo bambu e com pequenos pedaços de tamanhos diferentes, os juntou um próximo ao outro e fez a flauta de Syrinx em homenagem ao seu amor, atualmente, esta flauta é conhecida popularmente como flauta de Pã.




PÃ NOS DIAS ATUAIS

Pã é novamente venerado nos tempos atuais, em alguns casos, a intensidade de sua representação sexual foi quase que zerada, voltando-se para uma divindade de fertilidade e dos campos.
Assim como em Roma, celebrações são feitas nos dias 15, 16 e 17 de Fevereiro, com oferendas de frutos e bebidas para o deus em troca de fertilidade no ano que está se iniciando.
Algumas pessoas ainda o associam como o diabo e possuem medo do deus.


O SURGIMENTO DA CONSTELAÇÃO DE CAPRICÓRNIO

Esta é uma versão egípcia da história, a qual gera dúvidas em historiadores pelo fato de dificuldade em provar. A história conta que Pã estava as margens do Rio Nilo com outros deuses em uma enorme comemoração de repente, o Titã Típhon (Tifão, ou o gigante Seb para os egípcios) surgiu para ter sua vingança contra os deuses, Pã, sem ter para onde correr ou se esconder, se jogou nas águas do Nilo e pelo medo, se transformou em um animal para poder fugir, entretanto, pelo descontrole de seu medo, a parte superior do corpo adquiriu a forma de bode, enquanto a de baixo se transformou em uma cauda de animal aquática.
Zeus então transformou Pã em constelação pelo fato do deus não conseguir retornar mais para a forma original.

Fonte: Felipe M. Disponível em: http://baudasvariedades.blogspot.com.br/2010/09/pan-deus-ou-diabo.html


2 comentários:

  1. Muito criativo , é uma matéria bem interessante ..
    pois é legal saber que arte envolve história ...

    Adryelle Moreira
    Renata Lacerda
    David William

    3ºSC

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    Respostas
    1. pan dança muito! ARRAZOUUU... só que não kkkkkkkk

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