quinta-feira, 26 de outubro de 2017

PESQUISA SOBRE PROFISSIONAIS DA ÁREA DO TEATRO

Curso superior de Tecnologia em Produção Cênica

                O principal objetivo do curso superior de Tecnologia em Produção Cênica é formar profissionais capazes de produzir, planejar, captar e executar produções artísticas na área de Artes Cênicas, Teatro, Dança, Circo e Ópera, incluindo as interfaces com outras linguagens, com as áreas de Audiovisual e Artes Visuais, entre outras. O curso foi planejado para formar um profissional conhecedor do campo das artes cênicas, que conhece tecnicamente quais são as necessidades de uma peça de teatro, de um espetáculo de dança, de um circo ou de uma ópera.
                O curso é voltado também para a formação técnica do estudante, que tem aulas sobre iluminação cênica, maquiagem, figurino, cenografia, aulas de inglês, aulas de leitura e de produção de texto. Nosso intuito é que ele saiba redigir bem um projeto, usar os termos corretos de um projeto e interpretar as leis. Ele tem também aula de economia criativa e de empreendedorismo porque dentro desse universo das indústrias criativas existe um campo muito vasto a ser explorado. Com as aulas de design gráfico, o graduando vai aprender a produzir a imagem dos projetos artísticos, qual o melhor cartaz que vai traduzir o trabalho e também como convencer a imprensa a divulgar o projeto.
                O profissional formado se tornará um centro gerador do desenvolvimento de Produções Cênicas (teatro, música, circo, dança e artes visuais) e Produções Audiovisuais (filmes, vídeos, documentários e multimídias), contribuindo para a evolução e a criação artística, social, econômica e política do País. “O curso abrange também a parte de ética e legislação, muito deficiente em nossa área. É através dessa disciplina que o profissional fará um projeto e um contrato de trabalho. Ele vai saber tratar com o pequeno e com o novo empreendedor. Ao final do curso eles precisam, como trabalho de conclusão de curso, produzir algum espetáculo artístico no universo da música, da dança e da ópera.

1) De acordo com o texto explique com suas palavras o que vem a ser a tecnologia em artes cênicas e quais são os tipos de trabalho que o tecnólogo em artes cênicas pode desenvolve? Comente.

2) Que recursos tecnológicos são utilizados em um espetáculo de tecnologia em artes cênicas? E como são usados numa produção? Exemplifique.


3) Pesquise e descreva a origem, como desenvolve-se o processo de tecnologia em criação dos gêneros teatrais:
a- Teatro de Animação                           
b- Teatro de Sombras                        
c- Teatro Musical


4) No Mercado de Trabalho no Campo de Tecnologia do Teatro, pesquise e exemplifique com as suas palavras as principais funções para a realização de um espetáculo teatral, de acordo a divisão dos grupos de profissionais e suas funções:
a- Profissões com funções técnicas
b- Profissões com funções artísticas
c- Profissões com funções de comunicação e imagem
d- Profissões com funções administrativas



5) Assistam os vídeos sobre o trabalho de tecnologia em teatro de Otavio Donasci e faça uma síntese:
Acesse no You tube
“Videocast com Otávio Donasci, o pai das Videocriaturas” – Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=APzIvne0TKo&t=147
 “Entrevista Otávio Donasci” – Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=01wXUq1X7FA
Otávio Donasci - 30 anos de Videocriaturas”. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=NYHF6FrGG84&t=30s

Otávio Donasci teve a ideia de criar um híbrido, para o teatro, uma espécie de cyborg, metade gente metade máquina, utilizando um monitor de TV colocado, através de armações de plástico, em cima de um ator escondido sob mantos pretos. Após assistir os vídeos relacionados ao trabalho do artista, descreva qual a criação e como desenvolve esse processo de tecnologia em teatro. 


6) Assista ao Vídeo no You Tube e comente como as companhias de teatro explora os recursos e ferramentas de tecnologia digital em seus espetáculos:
a- Sin Sangre da Cia Chilena de Teatrocimena, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=nX0IlBMqPZY
b- Memória Afetiva de um Amor Esquecido da Cia Teatral Os Dezequilibrados, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=_IxOEvIs5ck

7) Dê que maneira a tecnologia digital transformou a criação e a ação dos profissionais do campo do teatro. Quais foram as contribuições que as ferramentas de interface pode beneficiar para o aperfeiçoamento do processo de criação teatral? Justifique com suas palavras.


8) Pesquise duas companhias de teatro de grande repercussão no mercado teatral, sendo uma delas brasileira. Descreva sobre a origem, local, e processo de criação dos espetáculos teatral. Exemplifique como os profissionais exercem suas funções.


9) Pesquise e descreva sobre cursos de formação para o campo de atuação profissional em teatro em nossa cidade e região? Quais as instituições oferecem esses cursos. Quais universidades e faculdades oferecem essa formação? Cite também outras instituições.


10) Você já participou de uma produção teatral? Em qual função? Conte sua experiência nesta função contando o caminho trilhado (pesquisa, ensaio, equipamentos manipulados, tecnologias digitais utilizadas...). E já assistiu algum espetáculo, qual, onde como foi? Exemplifique sua resposta.



Atenção: todos alunos deverão realizar o Trabalho de Tecnologia em Teatro para compor a nota do 4º Bimestre. Fazer em uma folha de almaço e anexar a presente folha do roteiro de pesquisa.
Entregar do trabalho até dia 17 de outubro de 2017.

BOM TRABALHO. CAPRICHÊ, ASSUNTO DE PROVA OFICIAL DO 4º BIMESTRE/2017.
ATENCIOSAMENTE, PROFª JULIA CONSTANTINO COELHO



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA:

COELHO, Julia Constantino. Arte. Disponível em: < https://artelinguagemcomunicacao.blogspot.com.br/ >. Acesso em: outubro de 2017.

CONJUVE (Conselho Regional da Juventude de Goiás). Curso superior de Tecnologia em Produção Cênica. Disponível em: < http://www.juventude.go.gov.br/noticias/148-basileu-fran%C3%A7a-abre-curso-superior-de-tecnologia-em-produ%C3%A7%C3%A3o-c%C3%AAnica >. Acesso em: outubro de 2017.

DONASCI, Otávio. “Videocast com Otávio Donasci, o pai das Videocriaturas” – Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=APzIvne0TKo&t=147s>. Acesso em: outubro de 2017.

DONASCI, Otávio. “Entrevista Otávio Donasci”. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=01wXUq1X7FA>. Acesso em: outubro de 2017.

DONASCI, Otávio. “Otávio Donasci - 30 anos de Videocriaturas”. Disponível em:  <https://www.youtube.com/watch?v=NYHF6FrGG84&t=30s>. Acesso em: outubro de 2017.


SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: As profissões contemporâneas do campo da arte com interfaces em tecnologias digitais VERSÃO PRELIMINAR. Disponível em: <https://depiracicaba-public.sharepoint.com/SiteAssets/Paginas/DER/N%C3%BAcleo%20Pedag%C3%B3gico/Arte/As%20profiss%C3%B5es%20contempor%C3%A2neas%20do%20campo%20da%20arte%20com%20interfaces%20em%20tecnologias%20digitais%20-%202014.pdf>. Acesso em: outubro de 2017.

TEATROCIMENA, Cia Chilena de. Sin Sangre. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=nX0IlBMqPZY>. Acesso em: outubro de 2017.


DEZEQUILIBRADOS, Cia Teatral Os. Memória Afetiva de um Amor Esquecido. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=_IxOEvIs5ck>. Acesso em: outubro de 2017.


VÍDEOS:










Profª Julia C. Coelho







PROFISSÕES DO ESPETÁCULO TEATRAL

DEFINIÇÃO DAS PROFISSÕES E FUNÇÕES DO ESPETÁCULO TEATRAL



1. Profissões com funções técnicas

Equipe de Aderecistas: Executam os adereços que foram pedidos pelo encenador ou cenógrafo e desenhados ou projetados pelo aderecista.

Assistente de direção de cena: Reporta ao diretor de cena responsável por um determinado espetáculo. Elabora as tarefas e rotinas do gabinete, segundo a orientação dos seus superiores. É responsabilizado e executa as funções de gestão sempre que lhe forem atribuídas e confiadas pelos seus superiores em determinados espetáculos.

Cabeleireira de cena: Executa os penteados, aplica as perucas, os bigodes, as barbas, etc.

Chefe de audiovisuais: Gere os materiais e equipamentos, bem como a equipe de audiovisuais.

Chefe eletricista: Responsável pela parte elétrica de cena e pela gestão da respectiva equipe.

Chefe maquinista e de montagem: Responsável pela montagem do cenário do espetáculo e gestão da respectiva equipe.

Contra – regra: Depende da direção de cena e é responsável pela aquisição, manutenção e utilização dos adereços que compõem o espetáculo. Os assistentes de direção de cena acabam também por executar estas funções.

Costureira de cena: Executante de guarda-roupa. Durante os espetáculos está no palco, de prevenção, para que possa resolver quaisquer anomalias com os figurinos.

Diretor de cena: Responsável pelos ensaios e espetáculos, pode também acumular funções de assistente de encenação. Gere a componente técnica e artística, é a pessoa com mais responsabilidade depois de o espetáculo estrear; deve ser um supervisor, mantendo a qualidade artística e técnica do espetáculo até ao final da carreira do mesmo. Tem por obrigação certificar-se diariamente de que estão reunidas as condições para que se possa abrir a sala ao público e começar um espetáculo. Se houver necessidade de substituição ou reparação de materiais referentes ao espetáculo, deve disso informar a direção técnica.

Diretor de produção: Gestor do orçamento e responsável pelo cumprimento dos prazos estabelecidos faz ainda a contratação de todos os elementos (técnicos e artísticos), bem como a elaboração dos contratos em colaboração com o jurista do teatro. Gere os diferentes orçamentos em conjunto com as outras direções e faz a articulação entre elas. Assegura os contactos de venda dos espetáculos e respectiva digressão. Tem ainda a responsabilidade logística dos artistas e da equipa técnica, a marcação de viagens, carros, hotéis, refeições, etc.

Diretor técnico: Responsável por toda a área técnica coordena todos os sectores técnicos, a manutenção de equipamentos técnicos e de palco e a aquisição de novos equipamentos. É o coordenador da equipa técnica (iluminação, sonoplastia, guarda-roupa, serralharia, maquinistas carpinteiros). Tem ainda a seu cargo a construção e a execução do projeto de maquete, apresentado pelo cenógrafo. Acompanha toda a montagem de espetáculo até o dia da estréia.

Maquilhadora de cena: Executa a maquilhagem decidida pelo encenador.

Mestra de guarda-roupa: Responsável pela execução dos figurinos que foram criados pela (o) figurinista. Chefia a equipe de costureiras.

Técnicos de luz: São os técnicos de luz que integram a equipe.
Técnicos de som e vídeo: São os técnicos de som e de audiovisuais que integram a equipe.

Zeladora de guarda-roupa: Ocupa-se da manutenção do guarda-roupa, lavagem, passagem a ferro, limpeza a seco, etc. Também na ópera e na dança, clássica e contemporânea.

2. Profissões com funções artísticas

Atores: Intérpretes dramáticos.

Aderecistas: Responsável pela concepção e execução dos adereços de cena (por exemplo, coroas, máscaras, bustos, flores, etc.).

Assistente de encenação: Apóia o encenador: No caso de assistente do encenador de uma ópera, deve ser entendido em música e ter a possibilidade de seguir uma partitura.

Bailarinos: Em regra, na ópera, são contratadas para cada produção específica e consoante as necessidades do espetáculo.

Cantores: Intérpretes vocais.

Cenógrafo: Criador da cenografia.

Coreógrafo: Criador da coreografia.

Diretor artístico: Responsável pela programação ou coordenação de espetáculos em uma instituição Cultural.

Dramaturgista: Elemento que escreve e faz pesquisa sobre o tema do espetáculo. Contextualiza um texto histórico no tempo e no espaço, apresenta outras possíveisleituras para um determinado texto dramático, escreve e/ou seleciona textos de apoio para o programa do espetáculo, etc.

Roteirista: Elemento que escreve o texto dramático, vulgarmente chamado também de autor.

Encenador: Encena o espetáculo. Criador e responsável pela criação artística é a pessoa com mais importância na pirâmide. A ele competem as decisões da escolha do elenco, dos outros criativos que em conjunto irão criar o espetáculo. É da sua responsabilidade a criação do espetáculo até ao ensaio geral, é ele quem marca a encenação, as entradas dos artistas em cena, as mudanças de cena, o intervalo, etc. Depois do ensaio geral, esta responsabilidade passa para o diretor de cena.
Ensaiadores: Ensaiam os bailarinos, individualmente ou por cenas, antes de se iniciarem os ensaios corridos no palco.

Figurantes: Estudantes de Canto, Teatro ou Dança e que fazem figuração e pequenos papéis. Os figurantes, regra geral, não cantam, falam ou dançam.

Figurinista: A pessoa que cria e concebe (por vezes em conjunto com a mestre de guarda-roupa) os figurinos do espetáculo.

lIuminador /luminotécnico /light designer: Criador da iluminação.

Maestro: Diretor musical é ele quem estabelece as regras, tempos e o caráter musical da obra que se irá interpretar.

Maestro do coro: Responsável pelo coro, é ele quem define e ensaia a obra musical que se irá interpretar.

Maestro ponto: Dá as entradas musicais aos cantores.

Mestres de bailado: São professores de dança mais qualificados.

Músicos: Podem pertencer a uma orquestra, conjunto ou atuar a solo. Interpretam instrumentalmente a obra musical.

Pianista correpetidor: Ensaia os cantores ou que acompanha as aulas de dança e os ensaios, quando ainda não há orquestra.

Ponto: Está escondido, seguindo o texto e dando deixas aos atores no caso de eles se esquecerem de partes do texto, essencialmente. Apoia durante os ensaios a memorização do texto por parte dos atores.

Professores de canto: Professores que regularmente preparam, ao nível vocal, os cantores.

Solista: Interprete instrumental ou vocal de uma obra musical.

Sonoplasta/sound designer: Criador da banda musical do espetáculo.

3. Profissões com funções de comunicação e imagem

Relações públicas: São os responsáveis pela imagem do teatro e têm a seu cargo os seguintes setores: bilheteiras; frente de casa; bares; loja; e venda de programas e merchandising. Organizam as estreias, enviam os convites e recebem os convidados e o público em geral. É o departamento que organiza o protocolo quando há necessidade disso.

Técnicos de Marketing: Exercem as funções relacionadas com a publicidade dos espetáculos, por vezes estão encarregados dos patrocínios e mecenato, em colaboração com outros serviços para esta área que, eventualmente, existam no teatro, etc.

Assessores de imprensa: Exerce as relações de comunicação com o exterior, através da imprensa; trabalham com os jornalistas e com toda a comunicação social.

4. Profissões com funções administrativas

Diretor administrativo: Responsável máximo da instituição;

Diretor financeiro: Gere o orçamento geral da instituição;

Departamento comercial: Responsável pelos patrocínios e mecenato para o teatro, aluguer das salas, etc.

Departamento de pessoal: Processa os ordenados e a gestão de pessoal.

Aprovisionamento: Compras e gestão de stocks de equipamentos diversos;

Expediente e arquivo: Correspondência e responsáveis pelo arquiva dor geral;
Nota Todas estas funções, variam de teatro para teatro. Em tournée, o Diretor de tournée acumula várias das funções descritas.

Fonte: http://pedravirtual.webnode.com/teatro/webquest/.

Profª Julia C. Coelho

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

TECNOLOGIA EM MÚSICA





A tecnologia sendo inserida na musica é algo que prova de uma vez por todas que a tecnologia esta em tudo o que fazemos hoje em dia. Desde aplicativos até as interfaces USB a tecnologia tem sido usada de uma maneira muito abrangente quando o assunto é a musica. Hoje em dia já é possível criar canções inteiras e até mesmo vozes artificiais com apenas o uso de um computador.
O crescimento da tecnologia na música foi tão grande que o sistema analógico já foi abandonado nos maiores estúdios do mundo dando lugar a computadores e softwares de gravações. Até mesmo em shows ao vivo o sistema digital já foi implantado na utilização de mesas digitais, simuladores de amplificadores e etc..

Como a tecnologia transformou a indústria da música

A tecnologia vem transformando absolutamente tudo ao nosso redor. A forma como nos comunicamos, o jeito de consumir conteúdo, o compartilhamento de histórias diárias e, claro, a forma como conhecemos artistas e ouvimos músicas.
Grande parte das inovações mais recentes está voltada para o mercado de entretenimento. Música, filme, fotografia, turismo etc. Tudo se modificou para dar mais possibilidades ao consumidor e abrir novos horizontes para os produtores.
Essas mudanças são alimentadas, em grande parte, pela velocidade com que as informações rodam pelo mundo atualmente. Há pouco mais de cinco anos, era praticamente impossível imaginar que uma música pudesse vazar para todo o mundo antes de seu lançamento oficial. Atualmente, isso é algo banal no mundo da música.
A indústria fonográfica mudou muito com a facilidade de distribuição, comercialização e divulgação. Isso criou novos serviços, novas demandas e, ao mesmo tempo, matou alguns dos antigos hábitos de consumo das ultimas décadas.

A evolução da indústria fonográfica

A evolução da indústria musical se mistura com a evolução das mídias e formatos de distribuição, desde os discos de vinil, passando pelo rádio, as fitas K7 e os CDs, até chegar ao MP3. Se antes, para fazer sucesso, era preciso estar dentro de uma gravadora influente, hoje só é preciso ser bom e, de alguma forma, cair no gosto do público.
Como tudo o que a web já mudou, na música não é diferente: o poder mudou de mãos e, agora, a tendência é que o público dite o que quer ver ou ouvir, e não o contrário. Com isso, ocorreram mudanças na forma com que gravadores trabalham, o que também garantiu acesso de produtores independentes a um enorme público.

O fim dos álbuns

A portabilidade aliada ao fácil acesso às músicas era a chave para toda uma revolução. Enquanto os CDs exigiam meses de espera para seu lançamento e os discos tinham preços nada camaradas, o MP3 poderia ser baixado em alguns minutos.
A inovação estava na velocidade, na comodidade e na economia: sem precisar sair de casa e sem a necessidade de fazer a compra de álbuns inteiros, você poderia curtir suas músicas preferidas, algo nunca imaginado antes.
Os lançamentos saíram das rádios e foram parar na tela do computador. Para ouvir suas músicas no carro ou na hora da ginástica, não era mais necessário comprar discos ou ficar esperando em frente ao rádio para gravar fitas. Com poucos cliques, tudo passou a caber em seu bolso.

O fim da MTV e o início de uma nova era para a música


A mudança começou em 2005, com a criação do YouTube. A rede de compartilhamento de vídeos deu início à grande parte da acessibilidade que temos hoje. Se antes, para ver um clipe, era preciso esperar a MTV transmitir o conteúdo, conferir fitas ou abrir arquivos digitais em discos (que muitas vezes eram vendidos como extras nos CDs de bandas), agora com poucos cliques na tela ele passava a aparecer em seu computador.
Em poucos anos, o YouTube virou um fenômeno e as gravadoras começaram a perceber que ele era um poderoso instrumento para a divulgação de bandas. E foi exatamente nesse ponto que a MTV começou a ficar de lado.
009, o YouTube já era chamado de “A nova MTV”, algo que foi potencializado ao longo dos últimos anos. Canais exclusivos de gravadoras e grupos de entretenimento, como o VEVO, começaram a priorizar a promoção na internet, levando a exclusividade que antigamente era de rádios e canais de televisão para a web.
Automaticamente, os anunciantes seguiram as gravadoras, transferindo investimentos para canais online. Com isso, o crescimento do YouTube foi inevitável, enquanto alguns veículos tradicionais com o foco em música foram ficando de lado.
Tudo isso é potencializado com a divulgação de conteúdo pelo novo “boca a boca”, que ocorre em compartilhamentos de redes como Facebook e Twitter. Em poucos minutos uma nova música vira o assunto mais comentado das redes, atraindo cada vez mais acessos ou visualizações para os vídeos.

“Um dia, todos terão direito a 15 minutos de fama”


Hoje, qualquer pessoa pode fazer sucesso, com ou sem talento. O sucesso quase que instantâneo pode acontecer para qualquer música boa ou apenas canções que grudem na cabeça ou, ainda, para clipes que tenham elementos muito diferentes e até mesmo bizarros.

Exemplos disso são os hits Gangnam Style, o mais recente The Fox (What Does the Fox Say?) e até mesmo o antigo Friday, “eternizado” na rede por Rebecca Black. E não é necessário nem mesmo ter a intenção de fazer uma boa música, seja ela autoral ou não. A música de Bar Mitzvah do jovem Nissim Ourfali virou uma febre no Brasil, algo que inicialmente era apenas uma brincadeira entre sua família.




Embora não exista uma fórmula do sucesso, é fato: o YouTube hoje é o termômetro da música, de uma forma tão significativa como a Billboard foi nas últimas décadas. Embora a tendência seja de um mercado cada vez mais voltado para a portabilidade, com cada vez mais concorrência e, automaticamente, com carreiras mais passageiras, precisamos esperar para descobrir o que o futuro reserva para a indústria fonográfica.
Sem dúvidas essa projeção inclui uma variedade tão grande de lançamentos que chega a ser inconsumível, além de gerar muitas oportunidades para todos os tipos de produção.

Outros exemplos de vídeos:
















Após ter se divertindo assistindo os vídeos, baseado nos exemplos, elabore um projeto de tecnologia em música, criando um vídeo com dublagem, paródia e muita criatividade.


ROTEIRO:

  1. Objetivo do trabalho;
  2. Justificativa da escolha do gênero e estilo musical;
  3. Enredo da música;
  4. Paródia ou música de autoria? Identificar a música de inspiração e o interprete, ou o autor;
  5. Descrever a letra do música (paródia ou de autoria) criada pelo grupo;
  6. Recursos tecnológicos e softwares;
  7. Descrição de como foi o processo de criação e produção do Vídeo Clipe;
  8. Integrantes e função de cada no trabalho.
Atenção: todos alunos terão que realizar a parte escrita do trabalho, a parte prática deverá ser apresentado o Vídeo Clipe na Feira dos Saberes acompanhado de uma cartaz explicativo, seguindo o roteiro.

Entregar o trabalho até dia 01 de setembro de 2017.



By Profª Julia C. Coelho